Este blog é sobre o silenciar. Quem aqui entrar, para e escuta: o silêncio não é vazio, nem mudo. Num mundo de tantos ruídos, tão necessário se faz que retornemos a esta casa tão sólida de nós mesmos, o silêncio, casa de paredes de vento, casa que vai dentro e se torna nosso abrigo, infalível, contra tanto tumulto, barulho, ruído... Um abraço, antônio bizerra.
sábado, 10 de dezembro de 2016
e no escuro imagino que há um espelho onde se reflete meu rosto escuro e me assusto com o que não vejo. me assusto com esse rosto convincente cuja imagem desobediente ao olho cego se forma em minha cabeça. e inclusive não gosto dessa cabeça no escuro essa cabeça que se vê de dentro de si mesma e do espelho escuro. e ainda me atrevo a olhar para os lados embora no escuro os lados possam ser a frente e a frente as costas daquilo que não vê e nem se tem. se eu já fosse cego de nascença e minha visão fosse o tato então tudo se teria. mas assim não sendo cego de nascença nem de momento algum nada se tem mergulhado nesse espaço cego porque não o vejo
Rio, 24 de janeiro de 2013
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antônio bizerra
quinta-feira, 17 de novembro de 2016
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Eu não tenho religião definida e assim eu sou acolhido por todas. Portanto, em qualquer lugar do mundo em que eu estiver, serei sempre bem recebido. Deus e deuses, toda a dança da diversidade glorifica a Deus. Todas as forças, uma força única.
No múltiplo, o Uno. No Uno, a diversidade.
Todo aproximar-se do Divino, com o coração puro e a intenção clara, é válido. Todo aproximar-se do Divino, na simplicidade dos sentimentos, é sagrado, naturalmente sagrado.
(17 de novembro de 2016)
antônio bizerra
Eu não tenho religião definida e assim eu sou acolhido por todas. Portanto, em qualquer lugar do mundo em que eu estiver, serei sempre bem recebido. Deus e deuses, toda a dança da diversidade glorifica a Deus. Todas as forças, uma força única.
No múltiplo, o Uno. No Uno, a diversidade.
Todo aproximar-se do Divino, com o coração puro e a intenção clara, é válido. Todo aproximar-se do Divino, na simplicidade dos sentimentos, é sagrado, naturalmente sagrado.
(17 de novembro de 2016)
antônio bizerra
sexta-feira, 15 de abril de 2016
Chega o silêncio como a mais sincera fala do espírito, o silêncio doce, denso, o silêncio e todas as palavras que não poderiam ser encontradas. O silêncio é um tempo absoluto, um tempo no qual tudo para, mesmo que não deixe de fluir em volta um tempo outro, alheio, ininterrupto, tempo que nos leva de nós mesmos e somente no silêncio podemos voltar para dentro de nós mesmos. Silêncio, essa música que nem se ouve mas que o coração escuta.
Fora do silêncio estamos longe de nós mesmos.
(9 de março de 2016)
antônio bizerra
Fora do silêncio estamos longe de nós mesmos.
(9 de março de 2016)
antônio bizerra
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