domingo, 10 de março de 2019

Pensamos sobre a doença do mundo e, examinando com cuidado, percebemos que ela é incurável e que na verdade não seria uma "doença do mundo" mas a inata e sempre contemporânea doença da humanidade. E para aqueles que são generosos e dotados de uma capacidade cada vez mais rara de refletir sobre tudo, para esses, a doença da humanidade é contagiosa e pode ser contraída; esses que possuem pureza de intenções e clareza em seus propósitos são naturalmente vulneráveis ao mal da humanidade e em seu espírito pode esse mal se instalar e se espalhar por todo seu ser como um vírus da alma, um vírus que se alastra e para o qual o tratamento exige postura firme em busca da cura, uma postura que deverá nascer no fundo do espírito daquele de coração generoso... E bem sabemos o quanto é difícil ter uma postura firme assim quando nos vemos prostrados e confusos devido a um mal que nos atinge na alma... Exige ação... Sim, somente isso: ação.
Cada qual é mestre de seu próprio universo mas desde pequenos somos ensinados o contrário. O potencial para a cura do espírito jaz em nosso próprio ser, resta em nosso próprio ser, tranquilo e paciente, esperando somente por que lhe demos a partida...
Cabe ação. Para tudo, ação. Movimento interno. A mente é movimento interno, e perpétuo, por exemplo. Observemos nossa mente. Não os pensamentos, mas a mente em si. Observemos e aprendamos por meio deste observar.
Mas, o que devemos de fato dominar é o mover interno de nossa própria energia de vida.
Como fazer?...
Cada qual é mestre de si próprio, tudo está dentro de nós.
Cabe descobrir(-se).
Como?...
Cada qual é mestre.
Mas, posso propor algo, um ponto de partida: estejamos sempre em ação.



antônio bizerra


( 9 de março de 2019)