terça-feira, 6 de setembro de 2011

CARDINAIS



Temperança... a única coisa que realmente importa.
Um homem tem que satisfazer seus desejos e suas necessidades para que possa realmente ser um indivíduo para a sociedade. Um homem não satisfeito será um homem longe de qualquer virtude, inútil para com o próximo; será um homem com faltas, de constituição quebrável.
No entanto, para satisfazer seus desejos e suas necessidades, é necessário temperança.
Temperança até mesmo para com o próximo.


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Uma transformação. Dentro de si. E tudo pode se modificar em volta. Outros saberão, às vezes de um saber que não se sabe, mas que se sente.
Uma transformação, pequena que seja, entretanto, efetiva.


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Construir com palavras, tecer a rede humana.
A palavra que busca, jogada com a intenção de unir os pontos de vista e não de rebater os contrários.
A rede humana, que é humana e funciona.


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Quando se começa a ser aquilo que é, aí sim se pode produzir muito, fluir... Tem que ser assim, ser pro que se nasce, ensaiar sempre na sinceridade de si mesmo, e evitar papéis alheios.
Agora, estou sendo o que sou, escritor... Tenho livros pra vender, mas não sou vendedor.
O quanto for, Deus me dará.
Eu retorno


(in: Deus, e outras coisas. Acervo EDA)


antônio bizerra